Férias! (Marian Keyes)

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Tudo começou com a Helen Fielding e o seu Diário de Bridget Jones. Estava nascendo mais um estilo literário. A literatura para mulherzinha. Que consiste basicamente, em: enredos simples e melosos. Claro, os mais maldosos vão colocar escritoras notórias como Jane Austen junto, porém da Irlanda vem alguém que pode por um fim a esse conceito.

Marian Keyes nasceu em Limerick, na Irlanda, em 1963 e foi criada em Dublin. Ela passou seus vinte anos em Londres, mas agora vive em Dún Laoghaire com seu marido Tony. Teve problemas com álcool e, depois de uma tentativa de suicídio, entrou para a reabilitação. Começou a escrever contos depois de se curar do alcoolismo.

Seus livros são simples, diretos e de fácil identificação. Até mesmo entre os que criticam uma literatura mais suave. Ela já lançou sete livros no Brasil, porém esse artigo irá apresentar o segundo: Férias!

Rachel tinha várias certezas na vida. Das quais podemos citar: a) era linda, popular e sofisticada b) era a garota mais sexy de Nova York c) drogas não viciam. Só que aos poucos ela foi perdendo tudo o que considerava seguro. Emprego, amigos, namorado, dinheiro, a auto-confiança. A gota d´água foi uma overdose semi-acidental com Valium. Foi internada numa clínica de reabilitação na Irlanda. Longe de toda badalação na Big Apple (para seu desespero).

É nesse momento que o livro mostra a que veio. Por a escritora ter tido problemas com o álccol, esse livro é considerado a sua auto-biografia. De todos os estágios que um dependente químico enfrenta em busca da sua cura, Marian Keyes os descreve de uma forma leve e simples. Nada comparado com os livros de medicina, mas podemos ter o mesmo entendimento da causa.

Para você que está se perguntando qual seria o fim de Rachel, eu adianto que tudo termina bem e que ela dá a volta por cima de uma forma muito mais limpa e menos prejudicial.

Férias! É um ótimo livro para você que gostaria de compreender como as drogas entram na vida de qualquer pessoa, para você, mulherzinha que adora um livro leve e para você que acha que os livros de capas coloridas são literatura para mocinhas e que não te acrescentam em nada.

 

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